25.10.11

QUASE NADA




As palavras de Eugénio de Andrade interpretadas por corpos surdos mas vibrantes e cheios de som, que enchem o espaço com o movimento, explorando o corpo das palavras, criando coreografias do gesto. QUASE NADA promove uma intensa troca corporal, onde as vírgulas, os tempos verbais, os sentimentos e as intenções serão tocados num orgânico teclado de notas que vibram para além do som e que se estendem por todo o espaço. 

QUASE NADA é um ciclo de vida íntima e emocional daqueles que vivem o ritmo do tempo, sem medo das curvas. E atravessam o calor do verão e o frio do inverno com a mesma paixão.  QUASE NADA é um lugar pequenino e nada pretensioso onde os desejos e as frustrações, os encontros e os desencontros acontecem sempre com o sabor da fruta da época como forma de suportar as palavras. Nas cores das estações transformam-se os ritmos dos dias e tudo muda, até porque lá fora as árvores também se despem. 

Com QUASE NADA rasgam-se paredes e rompem-se os dias, abrindo espaço à brisa de novos lugares. 


Criação: Coletiva
Direção Artística: João Pedro Correia 
Assistência Direção: Rosário Costa
Apoio de Português em Língua Gestual Portuguesa: Isabel Amaral
Direção Musical: António Sérginho  
Interpretação: Diana Silva, Eva Fernandes, Hugo Freitas, Joana Silveira, Mélissa Silva, Pedro Frias, Ricardo Cottin, Sofia Gomes, Sofia Quintas, Tatiana Viana 
Cenografia: Ana Gormicho e Daniel Teixeira
Figurinos: PELE 
Desenho e Operação Luz: Pedro Cabral 
Registo Imagem: César Pedro 
Imagem Gráfica: Nuno Patrício  
Produção Executiva: Joana Ventura  
Produção: PELE
Coprodução: Associação de Surdos do Porto, Serviço Educativo da Casa da Música, Serviço Educativo da Fundação Ciência e Desenvolvimento da Câmara Municipal do Porto
Projeto financiado pela Secretaria de Estado da Cultura / DGArtes (Direção-Geral das Artes). 


O livro “Eram umas quantas vezes – registo de um processo” tem um apoio à edição da Federação Portuguesa das Associações de Surdos. 
Entrada Livre, mediante levantamento de bilhete e até ao limite da lotação da sala.

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